Desemprego em Montevidéu (1985-2019).
Análise de idade, período e coortes
DOI:
https://doi.org/10.26489/rvs.v37i54.6Palavras-chave:
histéresis, efecto cicatriz, tiempoResumo
O desemprego juvenil é uma das chaves nos estudos da juventude. Uma das premissas que costuma ser considerada dada (inquestionável e inquestionável) é que os jovens sofrem mais com o desemprego do que os adultos. No entanto, podemos nos perguntar, sempre foi assim? Afeta algumas coortes de nascimento mais do que outras? Varia em diferentes períodos históricos? Indo ainda mais longe, questionando-nos se para diferentes coortes os efeitos sobre o desemprego juvenil resultantes das suas posições estruturais (intra-coorte) são invariantes ao longo do tempo. Este artigo tem como objetivo responder a essas perguntas por meio de uma longa série no tempo (1985-2019) de Pesquisas Domiciliares Contínuas no Uruguai, usando a técnica Age-Cohort-Period Detrended (ACPD). A ferramenta permite distinguir os efeitos dessas três variáveis (idade, coorte, período) que são uma combinação linear. Os resultados obtidos abrem novas discussões e questionam o uso que se costuma fazer de "jovens"; como se a própria idade os igualasse, e sobretudo se ao longo da história ser jovem teve as mesmas consequências, neste caso abordando o desemprego.
Downloads
Referências
Carrasco, P.; A. Cichevski y I. Perazzo (2018). Evolución reciente de las principales variables del mercado laboral uruguayo. Montevideo: Instituto de Economía, Facultad de Ciencias Económicas y Administración, Universidad de la República.
Chauvel, L. (2013). Spécificité et permanence des effets de cohorte: le modèle APCD appliqué aux inégalités de genérations, France/Etats-Unis. 1985-2010. Revue française de sociologie, 54(4), pp. 665-707.
Chauvel, L. (2013). Testing cohort effect hysteresis with APC models: Comparing middle-aged suicide rates in 16 countries [en línea]. Population Association of America. 2013 Anual Meeting Program. Disponible en: <https://paa2013.populationassociation.org/papers/130719> [acceso 01/09/2022].
Chauvel, L. (2011). Age-period-cohort with hysteresis APC-H model/A method [en línea]. Disponible en: <http://www.louischauvel.org/apchmethodoc.pdf> [acceso 01/09/2022].
Chauvel, L.; A. K. Leist y V. Ponomarenko (2016). Testing persistence of cohort effects in the epidemiology of suicide: an age-period-cohort hysteresis model. PloS one, 11(7), e0158538.
Filardo, V. (2019). Juventud, juventudes, jóvenes: esas palabras. Última Década, 26(50), pp. 109-123.
Filardo, V. y Cabrera, M. (2022). Cohortes de nacimiento: ¿contribuyen a explicar la tasa de actividad en Montevideo 1985-2019. Ponencia presentada en Seminario Interno Permanente, Departamento de Sociología. Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de la República.
Flores, M. y L. Selios (2011). Perfiles generacionales en las preferencias políticas de los uruguayos. Revista Uruguaya de Ciencia Política, 20(1), pp. 33-62.
Guerrero de Lizardi, C. (2007). Evolución reciente y perspectivas del empleo en el Istmo Centroamericano. Serie Estudios y Perspectivas, 78. México, DF: CEPAL, Unidad de Desarrollo Económico.
Instituto Nacional de Estadística (INE) (2021). Metodología de la Encuesta Continua de Hogares. Montevideo: INE. Disponible en: <https://www5.ine.gub.uy/documents/Demograf%C3%ADayEESS/PDF/ECH/Metodologia%20ECH%202021_24_5.pdf > [acceso 15/01/2024].
Instituto Nacional de Evaluación Educativa (INEEd) (2023). Informe sobre el estado de la educación 2021-2022. Tomo I. Montevideo: INEEd. Disponible en: <https://www.ineed.edu.uy/informe-sobre-el-estado-de-la-educacion-2021-2022/> [acceso 17/12/2023].
Lassassi, M. y A. Tansel (2020). Female labor force participation in five selected MENA countries: An age-period- cohort analysis (Algeria, Egypt, Jordan, Palestine and Tunisia). Discussion Paper Serie, 13814. Disponible en: <https://www.iza.org/publications/dp/13814/female-labor-force-participation-in-five-selected-mena-countries-an-age-period-cohort-analysis-algeria-egypt-jordan-palestine-and-tunisia> [acceso 04/01/2022].
Mason, W. y N. Wolfinger (2001). Cohort analisys. Chapter 7. En: N. J. Smelser y P. B. Baltes. International Encyclopedia of the Social and Behavioral Sciences. Amsterdam: Elsevier Science, pp. 2189-2194.
Perazzo, I. (2012). El mercado laboral uruguayo en la última década. Montevideo: Instituto de Economía, Facultad de Ciencias Económicas y Administración, Universidad de la República.
Vera-Toscano, E. y E. C. Meroni (2021). An age-period-cohort approach to disentangling generational differences in family values and religious beliefs: Understanding the modern Australian family today. Demographic Research, 45, pp. 653-692.
Yang, Y. y K. Land (2013). Age, period, cohort analysis. New models, methods and empirical applications. Boca Ratón: Chapman and Hall/CRC.
Yang, Y.; S. Schulhofer-Wohl; W. J. Fu y K. C. Land (2008). The intrinsic estimator for age-period-cohort analysis: What it is and how to use it. American Journal of Sociology, 113(6), pp. 1697-1736.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Verónica Filardo, Mariana Cabrera
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
