Tendências na transição escola-trabalho.
O caso da Pesquisa Juventudes no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.26489/rvs.v37i54.2Palavras-chave:
juventude, desigualdades sociais, transição escola-trabalho, ocupaçãoResumo
Pressupondo que a juventude é uma posição profícua de análise da sociedade e que escola e trabalho funcionam como âncoras no processo de socialização, apresentamos um recorte de pesquisa, coletada em 2019, que contou com 934 questionários válidos, e que, partindo de sua circunscrição à temática das relações entre educação e trabalho e da focalização da faixa etária dos18 aos 24 anos, busca estudar as variações das ocupações em termos de raça/cor, grupo socioeconômico (GSE) e sexo. A análise das variações das ancoragens para essas clivagens demonstra tendências que circunscrevem características específicas aos grupos analisados, em termos de intensidade, das fragilidades institucionais e das ambiguidades encontradas em tais transições. Isso demonstra, por um lado, a eficácia de análises fundadas na ancoragem das ocupações e, por outro, indica necessidade de novos estudos para o seu aprofundamento.
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