Os murmúrios

"Crianças críticas" e a parrhesia no teatro argentino contemporâneo

Autores

  • Maximiliano Ignacio de la Puente

DOI:

https://doi.org/10.26489/rvs.v33i46.8

Palavras-chave:

teatro, parrhesia, ditadura, infância, espectador

Resumo

Examino neste trabalho o surgimento das chamadas "crianças críticas" no teatro argentino contemporânea, da peça de teatro Los murmullos (2002), de Luis Cano, com direção de Emilio García Wehbi. Eu uso o conceito, seguindo Daniel Mundo (2016), para me referir ao peças das gerações que nasceram durante ou após a era ditatorial ou que eles viveram a infância ou a adolescência na época e são caracterizados por desenvolver formas romance em um tipo de teatro que lida com o terrorismo de estado. A noção de parrhesia assume aqui um lugar chave, pois parece extensa e intensamente realizada em Los murmullos, tanto na dramaturgia como na encenação. Nesse sentido, este trabalho é constituído como exemplo paradigmático da postura estética e política da geração de "crianças críticas".

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Biografia do Autor

  • Maximiliano Ignacio de la Puente

    Graduado em Ciências da Comunicação, mestre em Comunicação e Cultura e doutor em ciências sociais pela Universidade de Buenos Aires. Professor e pesquisador da Universidade Nacional da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul, da Universidade Nacional das Artes e do Instituto de Artes da Mostra, Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires.

    ORCID iD: 0000-0002-2645-8867

Publicado

2020-01-01

Edição

Seção

Artículos

Como Citar

Os murmúrios : "Crianças críticas" e a parrhesia no teatro argentino contemporâneo. (2020). Revista De Ciencias Sociales, 33(46), 155-178. https://doi.org/10.26489/rvs.v33i46.8