A dimensão do mito na conquista colonial

Os povos asteca e baulé

Autores

  • Lalekou Kouakou Laurent Universidad Félix Houphouët-Boigny en Abiyán (Costa de Marfil)

DOI:

https://doi.org/10.26489/rvs.v34i49.8

Palavras-chave:

dimensão, mito, conquista colonial, asteca, baulé

Resumo

Nas conquistas coloniais, as crenças desempenharam papéis importantes. Às vezes, a expansão religiosa foi o motivo evocado. Alguns exemplos são a invasão islâmica da Península Ibérica e a missão evangelizadora da Espanha no Novo Mundo. Se esse papel das crenças religiosas nas conquistas coloniais é conhecido, não é o caso do lugar dos mitos religiosos na derrota dos povos conquistados. Este trabalho analisa essa dimensão das conquistas por meio de dois mitos: o de Quetzalcóatl entre os astecas no México e o do blôlô ou vida após a morte entre os Baulé na Costa do Marfim. O objetivo é propor, do ponto de vista dos astecas e dos baulé, uma leitura da derrota a partir da crença nesses mitos. Em outras palavras, trata-se de mostrar com que facilidade essas crenças possibilitaram a conquista dos respectivos povos.

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Biografia do Autor

  • Lalekou Kouakou Laurent, Universidad Félix Houphouët-Boigny en Abiyán (Costa de Marfil)

    Doutor em Civilização Latino-americana pela Universidade Félix Houphouët-Boigny de Abidjan (Costa do Marfim), pesquisador do Departamento de Estudos Ibéricos e Latino-Americanos (DEILA).

Publicado

2021-07-01

Como Citar

A dimensão do mito na conquista colonial: Os povos asteca e baulé. (2021). Revista De Ciencias Sociales, 34(49), 201-212. https://doi.org/10.26489/rvs.v34i49.8