Contribuições sociológicas para pensar em direitos humanos

Desigualdades e justiça social no Brasil e no Uruguai

Autores

  • Lucía Pérez Chabaneau Facultad de Ciencias sociales, Departamento de Sociología, Universidad de la República
  • Patricia Silveira Rivero Universidad Federal de Río de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.26489/rvs.v32i44.4

Palavras-chave:

direitos humanos, desdemocratização, desigualdades, justiça social

Resumo

Este artigo relaciona o debate teórico sobre direitos humanos com as idéias de justiça, desigualdade e reconhecimento trabalhadas na sociologia. Apesar da distância que mantém com o estudo dos direitos humanos, reflexões sobre identidades coletivas, movimentos sociais, instituições e reivindicações aproximam o debate sobre eles. Alguns exemplos do Uruguai e do Brasil que identificam processos de democratização e democratização são examinados. Embora os direitos humanos sejam a base das democracias liberais e reivindiquem a universalidade, uma vez que não são realizados de maneira homogênea, seus princípios básicos são questionados e estão cada vez mais se afastando da defesa dos direitos humanos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Lucía Pérez Chabaneau, Facultad de Ciencias sociales, Departamento de Sociología, Universidad de la República

    Mestre em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Professor e pesquisador do Departamento de Sociologia da Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de la República 

  • Patricia Silveira Rivero, Universidad Federal de Río de Janeiro

    Este artigo relaciona o debate teórico sobre direitos humanos com as idéias de justiça, desigualdade e reconhecimento trabalhadas na sociologia. Apesar da distância que mantém com o estudo dos direitos humanos, reflexões sobre identidades coletivas, movimentos sociais, instituições e reivindicações aproximam o debate sobre eles. Alguns exemplos do Uruguai e do Brasil que identificam processos de democratização e democratização são examinados. Embora os direitos humanos sejam a base das democracias liberais e reivindiquem a universalidade, uma vez que não são realizados de maneira homogênea, seus princípios básicos são questionados e estão cada vez mais se afastando da defesa dos direitos humanos.

Referências

NEV/USP (2007). Terceiro Relatório nacional sobre os direitos humanos no Brasil. (en línea) Disponible en: <Disponible en: http://nevusp.org/wp-content/uploads/2015/01/down099.pdf > (acceso 17/4/2018).

Amnistía Internacional (2018). Informe Anual 2017/18: la situación de los derechos humanos en el mundo. (en línea) Disponible en: <Disponible en: https://www.amnesty.org/download/Documents/POL1067002018SPANISH.PDF > (acceso 17/4/2018).

Amnistía Internacional Uruguay (2018). Informe Anual. Capítulo Uruguay ampliado. (en línea) Disponible en: <Disponible en: https://amnistia.org.uy/informe2018/ > (acceso 17/4/2018).

BBC Mundo (2018). Mujer, negra, lesbiana y pobre: quién era Marielle Franco, la concejala de Río de Janeiro cuyo brutal asesinato hizo que multitudes a salieran a protestar en Brasil. BBC Mundo. (en línea) 20 de marzo 2018. Disponible en: <Disponible en: https://www.bbc.com/mundo/noticias-america-latina-43469308 > (acceso 25/3/2018).

Bobbio, N. (2004).A era dos direitos. Río de Janeiro: Elsevier. (1992) [ Links ]

Cano, I. y N. Santos (2001). Violência letal, renda e desigualdade social no Brasil. Río de Janeiro: Editora 7 Letras.

Comité de Derechos Económicos, Sociales y Culturales (2017). Observaciones sobre el quinto informe periódico de Uruguay. (en línea) Disponible en: <Disponible en: https://tbinternet.ohchr.org/_layouts/treatybodyexternal/Download.aspx?symbolno=E%2fC.12%2fURY%2fCO%2f5&Lang=en > (acceso 17/4/2018).

Constitución de la República Federativa de Brasil (1988). Senado Federal de Brasil. (en línea) Disponible en: <Disponible en: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf > (acceso 12/4/2018).

Coordinadora de Feminismos del Uruguay (2018). Cuenta de Facebook (en línea). Disponible en: <Disponible en: https://www.facebook.com/coord.feminismos.uy/ > (acceso 17/04/2018).

Cornejo, M. e I. Pichardo (2017). La ideología de género frente a los derechos sexuales y reproductivos. El escenario español. Cadernos Pagu, 50. (en línea) DOI: 10.1590/18094449201700500009.

De Sousa Santos, B. (2014). Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos. 2ª ed. San Pablo: Editora Cortez.

Dubet, F. (2010). Repensar la justicia social. Buenos Aires: Siglo XXI.

Dubet, F. (2014). ¿Por qué preferimos la desigualdad? Buenos Aires: Siglo XXI .

Dunlap, Ch. (2008). Lawfare today: a perspective. Yale Journal of International Affairs, 3(1), pp. 146-154.

El País (2018). A morte de Marielle é um sinal ao qual devemos estar atentos. El País. (en línea) 19 de marzo 2018. Disponible en: <Disponible en: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/19/opinion/1521476455_299821.html > (acceso 25/3/2018).

Elias, N. y J. Scotson (2000). Os estabelecidos e os outsiders. Sociologia das relações de poder a partir de uma comunidade. Río de Janeiro: Jorge Zahar editor. (1965) [ Links ]

Fraser, N. (1997). Iustitia interrupta: reflexiones críticas desde la posición postsocialista. Bogotá: Siglo del Hombre.

Fraser, N. (2000). Nuevas reflexiones sobre el reconocimiento. New Left Review, 4, pp. 55-68.

Fraser, N. (2001). Redistribuição ou reconhecimento? Classe e status na sociedade contemporânea. Revista Interseções, 4(1), pp. 7-32.

Habermas, J. (2010). El concepto de dignidad humana y la utopía realista de los derechos humanos. Diánoia, LV(64), pp. 3-25.

Hopenhayn, M. (2006). Desigualdades sociales y derechos humanos. Hacia un pacto de protección social. Santiago de Chile: CEPAL-UNFPA. (en línea) Disponible en: <Disponible en: https://www.cepal.org/sites/default/files/events/files/hopenhaynm.pdf > (acceso: 15/4/2018).

IPEA (2017). Atlas da Violência 2017. (en línea) Disponible en: <Disponible en: http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/2/2017 > (acceso: 15/4/2018).

Kant, I. (2008). A paz perpétua. Um projeto filosófico. Portugal: Lusosofia Press. (1795) [ Links ]

Laclau, E. y Ch. Mouffe (1987). Hegemonía y estrategia socialista: Hacia una radicalización de la democracia. Madrid: Siglo XXI.

Lautier, B. (1997). Os amores tumultuados entre o Estado e a economia informal. Qualificação e Informalidade. Contemporaneidade e educação, 2(1), pp. 59-62.

Machado da Silva, L. (2008). Violência urbana, sociabilidade violenta e agenda pública. En: L. Machado da Silva (org.). Vida sob o cerco. Violência e rotina nas favelas no Rio de Janeiro. Río de Janeiro: Faperj, pp. 35-45.

Machado da Silva, L. (2004). Solidariedade e sociabilidade violenta: verso e reverso da “moeda” memória. Favela tem Memória. A memória das Favelas-Comunicações ISER, 23(59), pp. 104-109.

Martínez Salgueiro, M. (2008). Nociones básicas sobre derechos humanos. Montevideo: Dirección de Derechos Humanos, Ministerio de Educación y Cultura.

Marx, K. (2009). Para a questão judaica. San Pablo: Expressão Popular. (1844) [ Links ]

Marx, K. y F. Engels (2001). O manifesto do partido comunista. Porto Alegre: L&PM. (1848) [ Links ]

Mouffe, Ch. (1993). Feminismo, ciudadanía y política democrática radical. En: M. Lamas. Ciudadanía y feminismo. México DF: Debate Feminista, pp. 3-22.

Sen, A. (2010). La idea de justicia. Madrid: Santillana.

The Intercept (2018). Não deixe que a política radical de Marielle seja explorada ou apagada, como o Fantástico tentou fazer ontem à noite. The Intercept-Brasil. (en línea) 19 de marzo 2018. Disponible en: <Disponible en: https://theintercept.com/2018/03/19/nao-deixe-que-a-politica-radical-de-marielle-seja-explorada-ou-apagada-como-o-fantastico-tentou-fazer-ontem-a-noite/ > (acceso 25/3/2018).

Thompson, K. (2014). Pánicos morales. Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes.

Tilly, Ch. (2013). Democracia. Petrópolis: Vozes.

Waiselfisz, J. (2016). Mapa da Violência 2016. Homicídios por Armas de Fogo no Brasil. Brasilia: Flacso Brasil.

Weber, M. (2009). Economia e sociedade. Fundamentos da sociologia compreensiva. Brasilia: Universidad de Brasilia. (1922) [ Links ]

Publicado

2019-10-11

Como Citar

Contribuições sociológicas para pensar em direitos humanos: Desigualdades e justiça social no Brasil e no Uruguai. (2019). Revista De Ciencias Sociales, 32(44), 81-102. https://doi.org/10.26489/rvs.v32i44.4