Muertes en prisión preventiva en Brasil. Prisiones que matan; muertes que importan poco

Autores/as

  • Luiz Antônio Bogo Chies Posgrado en Política Social y Derechos Humanos de la Universidad Católica de Pelotas, Brasil
  • Bruno Rotta Almeida Maestría en Derecho de la Universidad Federal de Pelotas, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.26489/rvs.v32i45.3

Palabras clave:

cuestión penitenciaria, muertes, violencia

Resumen

Los objetivos de este artículo son presentar un panorama de las muertes bajo custodia penitenciaria en Brasil y avanzar en la comprensión de las trayectorias punitiva y penitenciaria del país, dirigidas por el “hacer matar/dejar morir”. Se parte de la premisa de que las muertes bajo custodia penitenciaria son siempre violentas y de responsabilidad del Estado. Los datos reflejan los desafíos epistemológicos y metodológicos relativos a un objeto de estudio que es invisibilizado por los propios gobiernos. La investigación se inserta en la agenda de la Red Cono Sur de Investigación en Cuestión Penitenciaria (Argentina, Brasil y Uruguay), comprometida con el desvelamiento científico de la cuestión penitenciaria en la región.

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Publicado

2019-10-10

Cómo citar

Muertes en prisión preventiva en Brasil. Prisiones que matan; muertes que importan poco. (2019). Revista De Ciencias Sociales, 32(45), 67-90. https://doi.org/10.26489/rvs.v32i45.3